Veja também: São Paulo será 6ª cidade mais rica do mundo até 2025
Que São Paulo é grande todo mundo já sabe. Só pra você ter uma ideia, a capital paulista é dona da 7ª maior região metropolitana do mundo (considerando a população) e, segundo estimativas internacionais, já é a 10ª cidade mais rica do mundo (considerando o PIB) e até 2025 será a 6ª mais rica. Ter uma noção do tamanho da multidão paulista pode ser mais fácil se a compararmos à de alguns dos mais importantes países do mundo. Veja abaixo uma lista (não exaustiva) dos países que têm uma população menor que a do estado, região metropolitana e município de São Paulo.
Considerando o Estado:
SÃO PAULO – 44 milhões
ARGENTINA – 41 milhões
POLÔNIA – 38 milhões
CANADÁ – 34 milhões
Considerando a região metropolitana:
GRANDE SÃO PAULO – 32,5 milhões
VENEZUELA – 28,9 milhões
PERU – 28,7 milhões
ARÁBIA SAUDITA – 28,7 milhões
AUSTRÁLIA – 23,8 milhões
HOLANDA – 16,8 milhões
CHILE – 15,1 milhões
EQUADOR – 15,0 milhões
Considerando só o município:
SÃO PAULO – 11,5 milhões
GRÉCIA – 11,3 milhões
PORTUGAL – 10,5 milhões
BOLÍVIA – 10,4 milhões
BÉLGICA – 10,4 milhões
SUÉCIA – 9,4 milhões
ÁUSTRIA – 8,4 milhões
ISRAEL – 8,1 milhões
SUÍÇA – 8,0 milhões
PARAGUAI – 7,4 milhões
DINAMARCA – 5,6 milhões
FINLÂNDIA – 5,3 milhões
NORUEGA – 5,1 milhões
IRLANDA – 4,5 milhões
NOVA ZELÂNDIA – 4,4 milhões
CROÁCIA – 4,4 milhões
URUGUAI – 3,4 milhões
Entre rios: a urbanização de São Paulo
Quando chove, os moradores de São Paulo percebem algo que os índios que aqui viviam já sabiam desde sempre: a cidade é cercada de água por todos os lados. Só que os índios, ao contrário dos atuais habitantes, sabiam conviver em harmonia e até aproveitar as virtudes dos rios. Na verdade, a própria origem da cidade de São Paulo tem a ver com o entroncamento dos rios Tamanduateí, Tietê, Ipiranga e outros. A ladeira Porto Geral, no centro de compras da 25 de Março, por exemplo, tem esse nome justamente porque ali havia um importante porto. Os rios estavam no DNA da vocação inicial da cidade: um hub comercial em direção ao interior. Com o crescimento urbano, alguém teve a infeliz ideia de dar as costas para os rios. Pior: endireitá-los, aterrá-los e enterrá-los. Tudo para aproveitar o espaço, agilizar o escoamento de água e esgoto e espantar os mosquitos.
Esta e outras histórias são contadas no curta “Entre Rios”. O documentário foi realizado como trabalho de conclusão do curso de audiovisual do SENAC-SP pelos alunos Caio Silva Ferraz, Luana de Abreu e Joana Scarpelini e contou com a colaboração de várias pessoas. Vale a pena conhecer a origem das dores de cabeça das enchentes de hoje para poder mudar a forma como olhamos para os rios e a nossa história.